sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aonde a justiça se esconde...

Certa feita um jovem advogado, adentrou no gabinete do um juiz e lá deparou-se com a imagem da Deusa Têmis, admirando-a, voltou-se para o magistrado afirmou : - Quer dizer, que é aqui que ela se esconde! Estava, tanto procurando por ela.
Esta história busca ilustrar a incessante e solitária jornada de muitos advogados brasileiros, que buscam, diante dos princípios ministrados nos mais diversos banco do saber, a luta árdua do seu cotidiano. O distanciamento ideólogico do modelo teórico ao exercício prático da profissão, não nos ensinaram como seria o modelo do sistema cartorário, nem as negativas de fundamentadas e bem estudadas peças, laboradas horas a fio, elaboradas, as vezes  nos clarões da noite, que contrariariam o Direito. Muito menos das investidas as próprio exercício da profissão, por abusos ou ilegalidades, quando o mesmo é tratado pela própria constituição como "função essencial à justiça".
O momento é oportuno para reflexão, discussão com  a sociedade, com os órgãos de representação, antes que o caos se alargue e a deseperança invada os mais longíguos campos da paixão pela profissão.
Esta discussão deve iniciar-se pelos campus das mais diversas faculdades de Direito do Brasil, que não podem confundir o ensino ao respeito, com a prática da acomodação e digam, como no poema de Bertold Brecht "Isto é natural".

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