quarta-feira, 16 de março de 2011

Causos jurídicos e outras histórias engraçadas... Parte II

Como já fora esclarecido, a linguagem jurídica, é por vezes uma língua estrangeira  para a maioria dos cidadãos brasileiros, posto que como ciência, não faz parte do banco do conhecimento, versado no sistema educacional básico brasileiro, ou mesmo fora deste.
Então nos deparamos com situções, que a cultura regionalizada e que desconhece os signos jurídicos devem ser considerados, senão vejamos:
Um matuto da roça, dia de feira, pois no interior tem o dia específico de disposição da feira da cidade, e onde comercializam os produtos que na realidade excedem em sua subsistência, resolveu tomar uma cachaças, no bar, um boteco de verdade, onde concentram-se os carros que deslocam-se para zona rural. Isto posto, contextualizado o fato, o citado matuto resolve já no anoitecer satisfazer suas necessidades fisiológicas, como naquele simples boteco não possuia sanitários ou assemelhdos, dirige-se até um bequinho escuro. E pronto. Nesta hora passa o Delegado de Polícia da Cidade, ainda no tempo dos calças curtas, vê a cena, que considera ofensiva aos pudores e poderes locais. E pronto, prende o matuto em flagrante, por Atentado Violento ao Pudor. Por certo o fato só foi este. Sem compreender o ocorrido, e sem resistência a Prisão, fica lá por vários dias, até a pobre família constituir-lhe advogado. Após mais de 15 dias, e já  denunciado, teve sua liberdade concedida, e perguntou ao advogado: Doutor e se comer aquelas comida forte, e tiver um dessaranjo, no mato, vou passar quanto dias preso?